domingo, 30 de setembro de 2012
União Europeia: Unir o que a crise separou
domingo, 23 de setembro de 2012
Economia: Dois caminhos para o suicídio
- Nova moeda
- Salários desvalorizariam (estimativas mais animadoras apontam para uma quebra de 30%)
- O Governo teria de nacionalizar todos os bancos (já que se tornariam insolventes) e proibiria o levantamento de dinheiro
- Teria de ser imposto um recolher obrigatório, dado que a contestação nas ruas subiria para níveis nunca antes vistos.
sábado, 22 de setembro de 2012
Relações no séc. XXI: crise de valores ou evolução natural?
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Procura-se mudança. Não à TINA!
Uma mente brilhante
Não há dúvida, este matemático é uma mente brilhante!
terça-feira, 18 de setembro de 2012
15 de Setembro: Fim aos manifestantes em part-time!
Há um paradigma há muito estabelecido na sociedade moderna – que se reflecte principalmente nos jovens e que se tem perpetuado – há uma demonização da Política e de tudo o que a envolve. Hoje em dia, a actividade política é vista como algo bolorento e longínquo.
Certo é que a culpa não será toda do cidadão comum. Há muito que a Política (e a Economia: são termos umbilicais), foi tomada por experts, debitando termos e definições que escapam ao simples mortal. A Política também foi tomada por oportunistas, movidos por ambições pessoais que descartam o principal objectivo desta nobre actividade: servir a comunidade.
Mas estes “cidadãos” que agora gritam slogans antipolíticos não podem demarcar-se das suas responsabilidades. Carregam também o fardo de terem deixado de exercer o escrutínio sob os responsáveis que decidem o futuro de nós todos como sociedade. Poderia dar o exemplo da crónica abstenção que marca a ida (ou não ida) às urnas. Mas, verdade seja dita, a cidadania passa por muito mais que isso. Envolve (ou deveria envolver) um debate diário, uma participação cívica activa e uma indagação permanente. Isso não acontece. É mais fácil encontrar refúgio no mote: “Eles são todos iguais”.
Não partilho do entusiasmo resultante das grandes manifestações. Infelizmente, e a história mais recente mostra-nos isso, tudo não passará de um escape para uma raiva acumulada. É para mim incompreensível que haja ainda pessoas que depois de uma grande manifestação se desloquem ao centro comercial mais próximo e se entreguem à gula consumista. É como se tudo não se tivesse passado de um grande chá das cinco e que, depois de aplacada a fúria, se volte à rotina diária.
Importa relembrar que este sentimento antipolítico marcou a ascensão ditatorial de Salazar ao poder. As pessoas, cansadas da instabilidade que marcou os anos de republicanismo, procuraram relegar as responsabilidades numa figura paternal que não lhes fizesse muitas perguntas e não suscitasse muitas dúvidas. Este egoísmo cívico, bem presente nos desabafos salazaristas (Cito de cor: “Se as pessoas soubessem o que custa mandar, limitar-se-iam a obedecer”) levou a que o povo português estivesse amordaçado por 40 anos. Não queiramos repeti-lo.
Chegamos a um ponto sem retorno. Por incompetência dos nossos governantes, é certo, mas sobretudo pela nossa cumplicidade com essa negligência. O caminho não é o “antipolítico” – isso seria a abolição da própria cidadania – mas sim a uma intensificação da participação de cada um. Afinal, como nos lembra o Padre António Vieira, não há coisa que causa maior apetite à natureza humana “que a notícia dos tempos e sucessos futuros”. Não é disto que se trata a Política?
Por isso, é importante inverter esta tendência anti natura, de descomprometimento total com os nossos futuros. A manifestação de 15 de Setembro é um marco, ninguém tem dúvidas disso. Mas é, antes de mais, conclusiva de que só acordamos quando a “noite mais triste” (relembrada nos versos intemporais de Manuel Alegre) já vai cerrada. A democracia é como um ser vivo, se não for cuidada e acarinhada definhará. Por isso é importante dizer, ainda que isso doa a alguns: precisamos mais de democratas assíduos do que de manifestantes em part-time!
Post Scriptum: A solução para este problema não será milagrosa e imediata, mas lá fora já começam a aparecer alternativas para este novo desafio que se impõe à democracia. Na Bélgica, país "desgovernado", haverá a 11 de Novembro uma conferência, ironicamente apelidada de G1000 Citizens Summit, onde 1000 cidadãos irão debater os problemas de nação e, esperançosamente, tentarão encontrar soluções. Por cá, começam-se a organizar movimentos cívicos ainda muito pouco maduros. Espero (e lanço aqui o desafio) que cada um de nós se envolva mais activamente em grupos de debate e em think-thanks que proponham alternativas ao sistema falido em que vivemos.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Política: Há algo mais urgente do que resolver a crise europeia?
Aproveito para falar de outra “manifestação”, outro pequeno acto de protesto que Passos escolheu ignorar. Digo pequeno, mas arrisco-me a dizer que é de uma importância maior do que as manifestações de 15 de Setembro (perdoem-me os manifestantes, mas isto é uma consequência do mundo globalizado e, para nós, europeizado em que vivemos). Falo de uma pequena reunião que Mario Monti organizou e que contará com a presença do primeiro-ministro espanhol (Rajoy), com a presença do líder do governo grego (Samaras) e com o primeiro-ministro irlandês Enda Kenny.
Serão estes nomes, anteriormente apontados, perigosos comunistas? Não, nada disso. Como sabemos, Mario Monti é um tecnocrata e os outros três governantes são de partidos ideologicamente alinhados com o centro-direita (da mesma família política do PSD). E por falar em PSD. Que fez Passos? Optou por declinar o convite alegando motivos de agenda. Eu não conheço a agenda de Passos, mas deixo aqui o repto aos seus assessores: há algo mais urgente do que resolver a crise europeia?
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Austeridade: E depois da encruzilhada?
Um dia haveríamos de chegar a este ponto. As medidas de austeridade, apresentadas e consolidadas, destruíram algo que ainda nos diferenciava da Grécia (fora a imagem de bom aluno): o consenso social em torno programa de ajustamento económico. Algo que nem a Espanha se dá ao luxo de ter!
A partir desta encruzilhada é bom fazer um exercício de reflexão (que poderá perfeitamente não se tornar real, dada as condições anormais em que vivemos), e tentar discernir que saídas há para os principais líderes políticos e parceiros sociais.
O que se passa com Passos é claro. Perdeu (se é que alguma vez as teve) as rédeas do partido. Com Relvas caladinho, o PSD abandonou (como seria de esperar) a retórica do “que se lixem as eleições”. A avaliar pelo que dizem os principais barões e figuras secundárias do partido, o mote agora é: que se lixe o Passos! Pois é, as autárquicas não tardam e todos os presidentes de junta e de câmara têm que fazer pela vida. Os abraços sinceros dos tempos de Sá Carneiro, tornaram-se em cínicas palmadinhas nas costas. Os barões não dormem e os abutres já sentem o cheiro fétido a carne moribunda.
Para Portas e o CDS é o agora ou nunca. Paulo Portas, o parceiro de coligação que nem o diabo quer ter, vai ter que decidir se apoia ou não este governo. Avança o Público, na edição em papel (14-09-2012), que o CDS se prepara para sair, depois de aprovado o OE. Isso não o livrará do ónus da culpa de ter ajudado a passar as medidas de austeridade. A sair, Portas deveria sair agora. E depois, se as coisas derem para o torto (como irão dar!), dizer: eu não tive nada que ver com isto, só fui até onde tinha que ir. Mas Portas, atenção! Antes de te precipitares, olha para a Holanda: Geert Wilders fez o mesmo que tu! Abandonou a coligação quando o governo anunciou mais medidas de austeridade. As urnas não o pouparam.
Já o PS encontrou aqui uma janela para fazer o que foi talhado para fazer: oposição. Sim, o PS assinou o memorando. Mas, verdade seja dita, o PS nunca se comprometeu a ir além dele. Aliás é sabido (pelo menos o Catroga disse-o) que o memorando é mais obra do PSD de que do PS. Agora: ao apresentar soluções, que sejam assertivas.
Bloco de Esquerda e PCP tem que se limitar a capitalizar o descontentamento. Por irónico que possa parecer, as alturas de crise são boas para estes partidos. É um momento crucial também para o Bloco de Esquerda. Ou se assume como alternativa credível, ou se afunda no esquecimento que só a política é capaz de conseguir.
Quanto aos parceiros sociais uma palavra para a UGT: só poderá romper com o Acordo Tripartido que fez com o Governo e CIP. Caso contrário, arrisca-se a desaparecer e fica a CGTP estabelecida como a única central sindical. E isso não é bom!
O romano Júlio César, ao atravessar o rio Rubicão, sabendo que isso iria dar azo a uma guerra, proferiu a famosa frase “'Alea jacta est”. Bem, Passos atravessou o Rubicão e iniciou uma guerra. Mas Passos não é um César. Acho que nenhum deles é. De qualquer das formas, os dados estão lançados.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Austeridade: Já iam uns cursinhos de media training, não?
Não vou dissertar sobre as novas medidas de austeridade. São um assunto dissecadíssimo e, como já vimos, suscitam críticas à esquerda e à direita. No liberal e no comunista. Reprovo, sobretudo a maneira como foram anunciadas. Apercebi-me disso ao ver o Gaspar na TV. O homem fala, fala, fala e um familiar meu, depois de o ouvir comenta: “Não percebi nada do que disse!” Nem tem obrigação: é formado em letras.
O economês, que é o novo francês – tagarelice da pseudo-elite provinciana que temos – é agora mais que falado, é divinizado! Vemos por aí (basta espreitar a comunicação social) dezenas de anglicanismos incompreensíveis: hedge funds, credit default swaps, Yield… Para isto é preciso um dicionário. Não me admiro que, como vi hoje, as pessoas escolham a CARAS ao invés de um jornal com uma entrevista do Gaspar. Para ler chinês é preciso um curso.
Com tantos assessores Passos e Gaspar não conseguiam fazer melhor? E depois fora o tecnicismo do discurso, o governo não anuncia as medidas populares. Veja-se por exemplo as medidas que se “esquecerem” de referir. (Controle dos fundos remanescentes da TSU – empresas não as podem usar a não ser para investir, bens de luxo mais taxados, mais impostos sob as transacções bancárias). Não admira que no PSD se esteja em rebuliço. Passos nem para ele é bom.
Fica a pergunta: já que se deram ao trabalho de escrever uma minuta (e um post no facebook que deu borrada), não podiam dar uns cursinhos de media training ao Gaspar? Não custava nada e olha (!) até se criavam empregos.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Ensino Profissional: Para onde nos leva Crato?
Todos estes alunos estão no ensino profissional por opção e podem, se assim o desejarem, realizar os exames que permitem o acesso ao ensino superior, prosseguindo os seus estudos.
Sandra Alves
domingo, 9 de setembro de 2012
Economia: A perversão do liberalismo
Nos tempos que correm dizer bem do liberalismo bem pode se pode assemelhar a uma blasfémia. Se não estivéssemos numa sociedade onde impera o politicamente correcto arrisco-me a dizer que eram bem capaz de ser condenado ao apedrejamento, tal e qual aquela rapariga paquistanesa acusada de queimar o Corão.
Mas, e como gosto de linchamentos virtuais, aqui vai: há uma face humana no liberalismo. Passo a explicar: como o próprio nome indica liberalismo implica liberdade. Foram liberais, os primeiros que perseguiram variadas emancipações humanas. Saliento Jonh Locke (na liberdade política) e Adam Smith (pai do liberalismo económico). Mais: o raiar do liberalismo (em associação com o iluminismo) deu-se com nomes como Voltaire (liberdade religiosa).
Como podem ver, os princípios eram bons e, arrisco-me a dizer, puros. Já no século XX, mais precisamente no pós-II Guerra Mundial, a batalha era outra. Ressurgia o liberalismo contra a crescente intervenção estatal. Os adversários eram dois: o comunismo e os keynesianos. Neste neoliberalismo dois nomes se destacaram: Friedrich Von Hayek e Milton Friedman (em diferentes espaços temporais).
O primeiro, na sua obra mais conhecida (Caminho para a Servidão), critica o socialismo por se imiscuir demasiado na vida privada dos cidadãos, afectando consequentemente determinadas liberdades individuais. Pelos relatos que nos chegam de países onde o socialismo é uma realidade, sabemos que é verdade. É a supremacia do Estado sob o indivíduo. (Mussolini não tinha uma frase parecida? “Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado”)
Já Friedman (Liberdade para Escolher é a sua principal obra) aponta baterias à burocracia estatal. O economista, que inspirou Reagan e Tatcher, reprova a lentidão e a corrupção existente na máquina do Estado. Não só nos regimes comunistas - onde a falta de diligência era tal que as pessoas tinham de esperar meses pelo arranjo de um simples electrodoméstico - mas também nos regimes de inspiração keynesiana, dado o exemplo dos entraves das agências reguladoras à economia e mesmo à sociedade (a burocracia da Food and Drug Administration – espécie de Infarmed e ASAE americana – que pelo seu excesso de zelo impede que medicamentos, como potencial para salvar vidas, entrem no mercado, é um exemplo). Nós apoiantes da intervenção estatal deviamos, por vezes, ouvir as criticas externas e reflectir.
Mas que se terá passado para o liberalismo se ter tornado tão odiado? A resposta é simples e não é nova. Foi pervertido. O liberalismo foi colonizado por indivíduos sem escrúpulos, para quem a liberdade económica só é boa se lhe encher os bolsos. São os mesmos que aplaudem a liberdade económica, mas correm a pedir auxílio estatal quando rebentam com um banco (Lehman Brothers ou…BPN). Quanto mais teremos um liberalismo parasitário. Friedman, Hayek e Smith seriam os primeiros a reprová-lo.
Não se fiquem a rir os marxistas. Ainda há algum que acredite que na URSS (and so on) se praticou a teoria utópica que Marx preconizou? Já agora, a própria Igreja aplica o cristianismo? Pois é. As coisas nunca são o que deveriam ser. Da teoria à prática vai um (enorme) passo de gigante.
sábado, 8 de setembro de 2012
Empreendedorismo: Uma palavra polémica (e não tem que ser)
É uma palavra que está na ordem do dia: empreendedorismo. Divinizada por uns, diabolizada por outros, parece não haver uma discussão na praça pública que atinja a sua essência. Sejamos sensatos. É impossível criar uma sociedade assente apenas no empreendedorismo. Para empreender é preciso uma mistura de força de vontade, talento e, arrisco-me a dizer, 90% de sorte.
Quem defende uma sociedade baseada apenas no empreendedorismo deve ter noção que quer uma utopia que degenerará em distopia. Passo a explicar: a sociedade não se pode virar apenas para aqueles que são empreendedores. Não nos podemos esquecer daqueles que não tiveram a sorte, ou o momentum para investir e empreender. Favorecer o igualitarismo radical é tanto um defeito da esquerda radical que renega qualquer tipo de iniciativa individual, como da direita que quer o empreendedorismo como paradigma social.
Agora, é perigoso rejeitar a evolução que a iniciativa individual (e em boa verdade o empreendedorismo) trouxe à sociedade. Um dos casos paradigmáticos e mais mediatizados nos últimos tempos é, precisamente, a Apple. Grande parte do sucesso desta empresa (e que agora é uma das mais cotadas a nível mundial) deve-se à inspiração (e sobretudo à transpiração) de um homem.
Steve Jobs passou por momentos atribulados, mas não desistiu. Despedido, não baixou os braços, regressou e tornou a Apple uma empresa bem-sucedida. Já disse atrás que não defendo o empreendedorismo como modelo social. A sustentabilidade não me parece real. Agora, é verdade que, a nível europeu, é preciso um maior incentivo aos empreendedores. Desengane-se quem pensa que isto passa por flexibilizações forçadas do mercado laboral.
Na Europa existe uma certa “criminalização” dos empreendedores falhados. Basta olhar para o mapa jurídico europeu. A revista Economist fez um levantamento do tempo que vai desde o fim do processo de liquidação de uma empresa até esta estar livre de dívidas. Por incrível que pareça, é nas maiores economias europeias (Alemanha e França) que o espaço temporal é maior. Se em França demora 9 anos, na Alemanha são necessários 7 anos.Esta revista também aponta a percentagem de empreendedores nos países europeus. Em Itália são 2,3%; na Alemanha 4,2% e na França 5,8%. Números bem inferiores a outros países, como os EUA (com 7,6%), a China (14%) e o Brasil (17%). O que se traduz no pequeníssimo número de empresas europeias bem-sucedidas. Desde 1976 até 2007, a Europa não chegou a criar mais de dez “big companies” com sucesso. Em igual período, nos EUA criaram-se mais de 20 empresas do género.
Quem defende a redistribuição da riqueza, tem que ter em mente uma coisa. Sem criação de riqueza, não haverá distribuição. E a sociedade tem que ajudar a criar um ambiente propício ao florescimento da iniciativa individual. Não estigmatizando quem falhou, mas elogiando por ter tentado. Por outro lado, os empreendedores têm que ter noção de que as condições que a sociedade (e o Estado sim!) lhes dá são essenciais para o sucesso. E devem tentar ao máximo retribuir.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Benefit Corporations: A Ética acima do Lucro
terça-feira, 4 de setembro de 2012
“Super-Mulheres”: as protagonistas do século XXI
domingo, 2 de setembro de 2012
Duarte Marques e os "mini-jobs": Mais precariedade ou uma grande confusão?
Seria, à primeira vista, uma opção interessante, não tivesse Duarte Marques apresentado esta proposta com nove anos de atraso. Sim, este modelo do “mini-job” já é aplicado na Alemanha desde 2003. Como se tem saída? Não muito bem, parece. O “mini-job” cada vez mais é considerado uma forma de precariedade onde (na Alemanha) se ganha 400 € por mês. Ou seja, o “mini-jobber” acaba por ser uma dádiva para o empregador que paga consideravelmente menos por hora do que a um trabalhador normal. Concorrendo em desigualdade, o trabalhador regular verá o seu salário diminuído. Isto se não se quiser converter noutro “mini-jobber”. É mais um capítulo da corrida à precariedade laboral. Qual é o resultado disto (e de outras políticas salariais) na toda-poderosa Alemanha? Desigualdades sociais.
Agora exportemos este modelo para Portugal? Ficam algumas perguntas. Qual seria a remuneração? Poderiam os trabalhadores descontar para a Segurança Social? (na Alemanha descontam qualquer coisa como 3 euros (!) por ano de trabalho) Qual seria a carga horária?
Claro que estes mini-jobs dariam uma grande ajuda política. Com o desemprego a roçar o pico dos 16%, nada como uns trabalhitos (ou em bom português “biscates” legais) para diminuir este número que assombra a popularidade do governo. E depois há outro “nonsense”. Duarte Marques diz querer implementar os “biscates legais”, como forma de por um travão na economia paralela. Sucede que estes “trabalhos” não terão o peso da “carga burocrática e fiscal”. Não é isto que sucede com a economia paralela? Um dos grandes males desta não é não contribuir (directamente) para a economia? É esta a geração com futuro prometida? (ver imagem) Estou confuso, Duarte.
Talhantes
Arca Frigorífica
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